A ausência de dois vereadores na sessão da Câmara de Vereadores de Jequié, na última quarta-feira (27), foi suficiente para que o processo de cassação do mandato da Prefeita Tânia Britto ficasse mais uma vez parado. Com a ausências dos vereadores Deyvison e Ednael Almeida não foi possível obter a presença de dois terços favoráveis dos membros da Câmara para dar seguimento ao processo, que foi emitido pelo Jequieense Luciano Chocolate. As expectativas ficam para as próximas sessões, caso os vereadores compareçam em número suficiente para que o processo de afastamento da Prefeita Possa dar continuidade. Segundo o site Jequié Repórter, A fundamentação apresentada pelo subscritor da denúncia, é de que a Chefe do Executivo praticou atos atentatórios à integridade financeira e atuarial do instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Jequié (IPREJ), conforme foram denunciados pelo Conselho Fiscal do próprio ente administrativo. Acrescenta ainda, que esses atos criminosos foram investigados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Câmara, sob a presidência do vereador Ednael Almeida, “cujo relatório final concluiu que a prefeita cometeu as infrações de improbidade administrativa, peculato e retenções de contribuições previdenciárias” <…> como se não bastasse, a denunciada vem descumprindo as Leis 1.968 e 1969/2015, que dispõe sobre o parcelamento e reparcelamento de dívidas com o IPREJ, leis essas sancionadas pela própria denunciada, em data de 22 de setembro de 2015, na qual, até a presente data não fora pago sequer uma única parcela dos referidos objetos.