Os efeitos da pandemia do novo coronavírus vão além das mortes e sobrecarga nas redes de saúde. A situação financeira de empresas tem sofrido fortes impactos. Dados obtidos pelo CORREIO com a Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb) indicam que em abril desse ano, 670 empresas foram extintas no estado da Bahia. Desse total, 52 delas estavam ligadas ao comércio varejista; 49 ao comércio de vestuário e acessórios, 26 ligados à construção, 21 aos restaurantes e bares. De acordo com a gerente da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Bahia, Isabel Ribeiro, praticamente, todos os segmentos sofrerão os impactos da atual pandemia. “Pesquisas realizada pelo Sebrae indicam quem os negócios mais vulneráveis neste momento são os dos segmentos de comércio varejista do vestuário, assessórios e mercadorias em geral, além dos negócios de beleza e estética (cabeleireiros, manicures etc.), principalmente”. Outro segmento com grande impacto por conta do isolamento social na Bahia é o de turismo. O superintendente de Atração de Investimento do estado da Bahia, Paulo Guimarães ressalta que, no caso de Salvador, a situação ainda é mais delicada pelo fato da cidade costeira ter sua vocação econômica voltada para o lazer e os serviços. “Quem tem conseguido se manter é quem está se adaptando às estratégias possíveis, mas infelizmente, o pequeno, micro e médio empresário vem amargando uma concorrência desleal com grandes marcas que, geralmente, possuem uma musculatura econômica maior para suportar a queda nas vendas e que consegue oferecer opções mais competitivas nesse momento”, argumenta.

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